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inovação e diversidade

Realidade em 3D não está mais só limitada aos games e cinemas

2 de fevereiro de 2021 | 0

A moda também se aproveita dessa tecnologia para gerar novos produtos e serviços como as coleções virtuais. 

Mais do que usar óculos especiais, agora, a realidade em tecnologia 3D também está na tela dos nossos dispositivos. É o caso das coleções digitais que estão invadindo todas as plataformas e games. 

Inspirada em jogos virtuais, a marca Carlings – varejista escandinava – lançou uma coleção puramente digital. Sim, ela não é fisicamente feita com linhas e tecidos e só existe na tela do computador ou do celular.  

Você pode se perguntar: mas se a roupa não existe fisicamente, como fazemos para vesti-la? É simples, basta enviar uma foto sua na ocasião que deseja aparecer a equipe de design 3D lhe veste virtualmente com a roupa escolhida. No final, o resultado é igual ao tradicional, como se estivesse vestindo a roupa na hora da foto. 

Ideia mirabolante? Talvez não.  

Até março de 2020 essa ideia parecia mirabolante. Durante a pandemiaentretanto, tornou-se inevitável pensar em maneiras digitais de se vestir. Desde então, a forma de consumo começou a mudar e com a moda não poderia ser diferente. O enorme interesse pela moda digital explodiu à medida em que as pessoas começaram a se mostrar mais online do que offline.  

É o que pensa a estilista digital Amber Jae Slooten. Para ela, a moda virtual dá liberdade para os clientes “enlouquecerem” nas escolhas das peças. 

Slooten é cofundadora da The Fabricant, empresa de moda virtual com sede em Amsterdã, que tem uma reivindicação real de sustentabilidade: “desperdiçar nada além de dados e explorar nada além da imaginação”. A marca atua na intersecção entre moda e tecnologiaproduzindo alta costura exclusivamente digital  

As peças sob medida são projetadas para se moverem e vestirem como na vida real. O avatar do cliente pode “vesti-las” exclusivamente no mundo virtual, mídia social ou jogos. “Tentamos estabelecer uma nova narrativa da moda para o século 21 porque acreditamos que precisamos olhar no espelho e ver se nossa vaidade realmente precisa prejudicar o planeta”, explica Slooten. 

Moda 3D para uma nova geração 

Naturalmente, espaços e moda virtuais são direcionados para a geração jovem que tem uma linha tênue entre o físico e o digital. Nesse cenário, a moda virtual passou a oferecer um leque infinito para as pessoas se expressarem criarem personagens adequados a cada plataforma digital. 

Para o futuro, acredita-se que sustentabilidade e tecnologia serão o apelo para todas as marcas inovadorasJá existem, por exemplo, materiais inteligentes que atuam como uma segunda pele, monitorando os sinais vitais do corpo.  

É como se deixássemos físico para uma versão mais sóbria encarregada pela nossa sobrevivência e funções básicas. A diversão e a criatividade ficam no virtual, onde somos mais expressivos É exatamente isso que Slotten complementano universo digital, podemos enlouquecer completamenteusar um vestido feito de águater luzes em todos os lugares e mudar o tecido de acordo com o nosso humor”. 

E você? Entraria nessa onda digital e viraria um consumidor assíduo? Ou ainda prefere a boa e velha experiência de tocar e usar algo palpávelNa minha opinião, um caminho equilibrando off on pode trazer as vantagens de usar a tecnologia a nosso favor. 

 Site do The fabricant. 

Confira também outro artigo da autora:

Wearble Tech: quando a moda encontra a inteligência artificial

 


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