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moda & estilo

Quebrando tabus com o movimento e a moda ageless

18 de julho de 2022 | 0

Rachel Maia, CEO da Pandora, é um ícone da moda ageless| Foto: Luciana Prezia

Além de vestir e nos proteger, a roupa tem um papel fundamental na criação de uma imagem assertiva, alinhada com o que sentimos e queremos transmitir. Simplificando: a forma como nos vestimos deve representar quem nós somos. Isso é liberdade!

No entanto, por muito tempo, a sociedade desenvolveu e atribuiu “códigos de vestimenta” para determinados grupos, assim ditando a forma como temos que nos vestir, dependendo do nosso gênero, momento de vida, idade e etc.

Um exemplo disso foi a forma como a Rihanna vestiu-se durante a sua gestação. Se, por um lado, algumas pessoas exaltaram sua autenticidade, por outro, uma boa parte questionou o seu estilo e não entendiam o porquê de a cantora estar usando roupas curtas, com fendas e transparência enquanto sua barriga crescia.

Bruna Lombardi, símbolo do movimento ageless no Brasil

Esse mesmo tipo de questionamento surge quando nos deparamos com mulheres mais maduras (+50) se vestindo de uma forma diferente da maneira que a sociedade atribui a elas. E é sobre isso que quero falar na coluna de julho: como a moda ageless está quebrando tabus.

O que define a moda ageless?

A moda ageless, que na tradução literal significa “sem idade”, tem como propósito desmistificar comportamentos e a forma como pessoas mais velhas se vestem. Assim, propõe a moda livre de rótulos relacionados à idade, além de incentivar  sermos nós mesmos, independente da maturidade e da experiência de vida.

Em um passado – não muito distante -, o coletivo via a mulher madura com um olhar carregado de preconceitos e limitações sobre o que ela poderia ser, fazer e até o que vestir. Quem nunca se deparou com a frase ‘roupa velha’?

Após várias descobertas e uma transformação na nossa construção social e cultural, passamos a olhar mais para dentro e a perceber que a moda deve e precisa ser livre na nossa existência. Porque o mais importante é nos vestirmos de nós mesmos, independente da forma como ditam o que devemos fazer.

Redes sociais, visibilidade e afirmação

Iris Apfel, a designer que conquistou o mundo com seu estilo, aos 100 anos.

A internet também teve um papel importante no movimento ageless, contribuindo para a visibilidade de mulheres que são verdadeiros ícones da moda sem idade.

Se antes tínhamos referências de que a mulher 50+ era aquela que usava roupas largas, com estampas miúdas e vivia fazendo crochê, hoje, a internet nos apresenta o estilo de muitas mulheres que vestem sua mais pura originalidade. Elas mostram para o mundo que podem ser o que desejarem, além de servirem de inspiração para tantas outras.

Hoje, temos mulheres que se vestem da sua melhor versão, usam e abusam de composições que eram restritas aos mais jovens: mais acessórios, cores intensas, looks fashionistas, mix de estampas, todos carregados de muita elegância e maturidade. Abaixo estão algumas mulheres para você acompanhar:

O movimento ageless veio para ficar, não é uma tendência e ultrapassa as barreiras de estilo, comportamento, hábitos. É sobre um modo de vida com maior qualidade, autenticidade e vitalidade.


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