Glamour e força para a indústria: a importância de vestir marcas nacionais no Baile da Vogue
Fevereiro é sinônimo de festa. O Carnaval é a celebração mais popular do mês, mas o Baile da Vogue é um dos eventos que já entraram para o calendário oficial e se tornou referência de estilo e glamour.
Apesar de ser conhecido por ser um evento extravagante e excêntrico, a festa promovida por uma das mais respeitadas revistas de moda do Brasil tem trazido reconhecimento a muitos designers brasileiros e à moda nacional. Por isso, ele nos ensina muito sobre o mercado fashion nacional.
Celebração da moda, arte e cultura
O Baile da Vogue é mais do que uma festa. É um evento artístico que celebra a moda, arte e cultura há mais de 17 anos.
Historicamente, o evento aconteceu sempre em São Paulo, mas foi realizado no Rio de Janeiro, no Copacabana Palace, pela primeira vez em 2020. Desde então, tornou-se um símbolo do Carnaval carioca.
Em cada edição, um tema é proposto, servindo como base para a decoração do Baile e para direcionar os convidados na escolha dos seus looks.
Apesar de ser um evento que permite a expressão da criatividade e liberdade, a organização do Baile fornece diretrizes sobre o que pode ou não ser usado, a fim de evitar qualquer tipo de apropriação cultural ou discriminação.
O retorno do Baile da Vogue e a moda nacional
Após dois anos de ausência devido à pandemia, o Baile retornou, em 2022, com um diferencial: a presença ainda mais forte de marcas nacionais que se destacaram na São Paulo Fashion Week e na Casa de Criadores. Assim, celebridades passaram a aproveitar a oportunidade para fortalecer a moda nacional, vestindo peças assinadas por estilistas brasileiros.
Como resultado dessa visibilidade nas semanas de moda, eles são escolhidos pelas celebridades convidadas para desenvolver e assinar seus respectivos looks, gerando ainda mais repercussão para a moda nacional.
Desenvolvimento econômico e a valorização cultural
Vestir uma marca nacional é uma forma de estimular o desenvolvimento econômico local, além de promover nossos talentos, valorizar nossa cultura e insumos e fazer girar toda a cadeia produtiva.
Quando um artista ou convidado escolhe uma marca nacional para se vestir, essa escolha tem um impacto positivo em toda a cadeia envolvida com aquela marca.
Além disso, é uma grande oportunidade de dar visibilidade aos nossos designers, que, em sua maioria, desenvolvem suas marcas com a identidade cultural do nosso país e valores sociais e ambientais relevantes para o momento histórico.
Em resumo, além do glamour “made in Brazil”, vestir uma marca nacional que utiliza, especialmente, o algodão brasileiro, fortalece a indústria local, preserva nossa identidade cultural e reduz a dependência de marcas estrangeiras.
Baile da Vogue 2023: os looks assinados por designers brasileiros
Com o tema “Sonho de uma Noite de Verão”, esta edição surpreendeu e transportou todos os convidados para um universo surrealista e vibrante.
Confira alguns dos looks memoráveis assinados por nossos artistas brasileiros.
Rober Dognani foi destaque
E para fechar em grande estilo, não podemos esquecer do talentoso designer Rober Dognani, estilista parceiro do movimento Sou de Algodão, que brilhou no Baile da Vogue com suas criações incríveis. Seu estilo artístico foi reconhecido após sua participação na Casa de Criadores, em 2004, e ele é conhecido por sua visão criativa e ousada para a moda de festas.
No Baile da Vogue, ele se destacou vestindo celebridades incríveis como Camila Pitanga, Valeska Popozuda, Leandra Leal, Mari Gonzalez, Giovanna Ewbank, Lele, entre outras.
A maioria dos looks escolhidos eram da última coleção de Rober, intitulada “Jardim de Iracema”, em homenagem a sua mãe. Nesta coleção, o designer apresentou uma proposta feminina, delicada e fluida, com transparências e muitas flores.
Maravilhosa esta matéria, sou Artesã de materiais recicláveis(fundo da latinha de refrigerante, filtro de café,lacres de latinha de cerveja)e outros materiais euso também tecidos nos meus produtos que são bijuterias,cintos,bolsas.
Estes descartes devem de ser monitorados sim,pois vão estar sabendo para onde estão indo estas peças que também podem ser dadas para as comunidades carentes.