
Feito à mão ganha espaço no mercado empreendedor brasileiro
Diretor de marketing da Círculo S/A fala sobre como a pandemia impulsionou o empreendedorismo com artesanato e conquistou novos públicos.
O handmade nunca esteve tão em alta. E nem estamos falando de tendências de moda, mas, sim, da sua valorização para o sustento de muitas famílias, principalmente no ano passado, quando a economia brasileira foi atingida em cheio pela Covid-19.
O feito à mão ganha espaço no mercado empreendedor brasileiro, transformando-se em renda principal ou em um importante complemento. Pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae, indicou, em junho de 2020, que um quarto da população adulta do Brasil estaria envolvida em um negócio próprio até o fim do ano. Em 2019, o país já havia alcançado uma marca histórica, com uma taxa de 23,3% de empreendedorismo inicial.
Empreendendo com o artesanal
Para nós, que trabalhamos com handmade, essa é uma realidade diária. Há algum tempo, o feito à mão deixou de ser apenas um hobby e tornou-se uma atividade remunerada. Isso porque, paralelamente à vontade de artesãos de serem reconhecidos e pagos pelos seus talentos, estava o mercado da moda, investindo no artesanal, incentivando o público consumidor a buscar por produtos com uma história e aliar a proposta do consumo consciente com o conceito slow fashion.
Agora, depois de um ano que nos fez repensar nosso lugar no mundo, onde e como estamos gastando nosso tempo, o handmade surge ainda mais atraente aos olhos de quem deseja empreender — ou que precisou se reinventar.
É uma atividade que precisa só de você, da sua dedicação em estudar, aprimorar técnicas, aflorar a criatividade para a produção das peças e criar as possibilidades de comercialização (com grande destaque para os meios digitais). Isso tudo com um investimento baixíssimo, apenas os produtos para confecção, que não se perdem e permitem incontáveis recomeços. E recomeçar não é um problema para quem precisou buscar uma forma de sobreviver a 2020.

Uma parceira e tanto para o empreendedorismo com artesanato
A Círculo S/A, no alto dos seus 82 anos, sempre vislumbrou o feito à mão como uma forma de empreender e, desde então, trabalha para que esses negócios sejam fortalecidos e vigorem por muitos anos.
Não à toa, é hoje líder de mercado não somente como a maior empresa de fios para trabalhos manuais da América Latina, mas também liderando um público fiel em suas redes sociais e em suas plataformas de ensino, com um engajamento que só faz crescer o interesse pelas atividades manuais.
Hoje, mais do que vender matéria-prima e acessórios para que o feito à mão ganhe espaço no mercado empreendedor brasileiro, a Círculo S/A oportuniza acesso a diferentes técnicas.
Por exemplo, o departamento de marketing da empresa é responsável pela formação de muita gente através de materiais didáticos que acompanham os produtos. São apostilas, revistas, vídeos, lives e e-books, disponibilizados também no aplicativo Love Círculo, o único app do Brasil exclusivamente dedicado ao universo handmade.
Atualmente, o Time de Artesãos da Círculo S/A é composto por 14 profissionais que percorrem o Brasil levando mais conhecimento sobre as infinitas possibilidades do universo artesanal, além dos parceiros digitais e influenciadores de artesanato que também contribuem para o fortalecimento do mercado.
Do crochê da vovó ao negócio de sucesso
Conhecida pelas tradicionais linhas que as vovós utilizavam para costurar, crochetar ou tricotar, a Círculo S/A pauta sua história na tecnologia e em como ela permitiu, ao longo do tempo, a inovação do seu portfólio de produtos, sempre apoiada na força do artesanato e no espaço que essa atividade ganhava, ano a ano, na vida das pessoas.
Com essa evolução, hoje a empresa dá suporte a profissionais com diferentes níveis de conhecimento e, além dos fios, oferece kits de amigurumi (técnica japonesa para criar bichos de pelúcia feitos de crochê e tricô), tecidos para patchwork e materiais para técnicas específicas, como o macramê.
É uma empresa que, desde a criação dos produtos até a forma como os comercializa, tem como lema não restringir a criatividade e, por isso, se faz presente em cada etapa da confecção das peças.
Seja para quem encontrou uma solução para a perda do emprego durante a pandemia, apostou nela como uma renda extra ou aproveitou o momento para mudar seu modelo mental e desejou conquistar autonomia, a verdade é que o feito à mão ganhou um importante espaço.
E esse movimento deve evoluir ainda mais nos próximos anos, em um mundo pós-pandemia, em que as pessoas passaram a valorizar histórias. Nós sabemos bem que o artesanato proporciona muito isso, porque cada peça é única e carrega consigo muitos sentimentos.
Adoro circulo pena que não achamos pra compra no atacado
Boa tarde. Sou empreendedora do ramo de crochê. Faço mesa posta totalmente artesanal. Meu Instagram é céu em casa mesa posta.