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moda & estilo

8 estilistas que trazem raízes afro-brasileiras como inspiração

30 de março de 2022 | 0

Parceiros do Movimento Sou de Algodão apresentam coleções com inspirações culturais e fortalecem a representatividade étnica 

 

A moda brasileira está se reinventando e trazendo representatividade ao ter corpos, conceitos e  estilos diferentes em suas peças. Além disso, o compromisso responsável também pode ser visto em algumas coleções, que se preocupam com um consumo mais consciente, de qualidade e de transparência junto ao público. Esses são alguns dos pilares do nosso movimento e dos parceiros que abraçaram nossa iniciativa.

Além de unir a cadeia produtiva em torno desses propósitos, o Sou de Algodão conta com alguns estilistas, que já participaram de edições do SPFW e da Casa de Criadores, que se destacam pela inspiração e trabalho focado em suas raízes étnicas, gerando um importante espaço para as pessoas afro-brasileiras

Conheça oito estilistas que são referência para essa representatividade, com grandes repercussões nas principais semanas de moda do Brasil, produzindo peças em algodão.

Angela Brito

Nascida em Cabo Verde, mulher negra e apaixonada por moda, soube abrir a própria empresa priorizando a diversidade e inclusão, além de uma gestão horizontal. Angela costuma trabalhar suas raízes, criando um diálogo entre tradição e vanguarda por meio da roupa.

AZ Marias

Fundada em 2015, a marca tem no seu cerne sempre promover um impacto socioambiental positivo através da moda. AZ Marias é uma marca de mulheres para mulheres, onde é celebrado o corpo brasileiro real, com estampas autorais e alegres, sempre carregadas com um mix de streetstyle e afro ancestralidade histórica.

Santa Resistência

A engenheira eletricista Mônica Sampaio, traz o DNA do continente africano, raízes no recôncavo baiano e ancestralidade da mulher negra em diáspora, desde 2015, que se tornaram peças referência da estética afro-brasileira.

Dendezeiro

Esse é o nome de uma árvore que dá o fruto do coco, de onde é extraído o óleo do dendê, tradição do culto afro-brasileiro. A marca ganhou esse nome como forma de afirmar as origens do povo nordestino. O que era ofertado, antigamente, na moda, não condizia com o que os estilistas Hisan Silva e Pedro Batalha, pretos e da comunidade LGBTQIA+, acreditavam. Atualmente, eles priorizam a moda como um movimento histórico, situação social e cultural.

Isaac Silva

Isaac Silva – Sou de Algodão- SPFW N48 / 2019 – Foto: AG FOTOSITE

Marca que leva o mesmo nome de seu fundador, já atua no mercado há cinco anos, sempre com o viés ativista, que desafia o preconceito racial por meio de criações repletas de referências afro-brasileiras e indígenas.

Naya Violeta

A estilista Naya Violeta empresta seu nome à marca | Foto: divulgação

Marca que também leva o nome da fundadora, a estilista percebeu que as pessoas buscavam por representatividade de moda preta. Por isso, busca responder essa ausência assumindo a potência que a ancestralidade, a estética e as diferentes manifestações culturais afro-brasileiras oferecem para o processo de criação da marca.

Munira

Criada em 2019 por Dani Munira, designer de moda da cidade de Salvador, as coleções são inspiradas na história e potência de comunidades negras, simbologias afetivas e culturais, trazendo uma realidade de acolhimento e liberdade corporal.

Silvério

Rafael Silvério Foto: Hick Duarte

A marca surgiu há cinco anos como resposta ao racismo estrutural, mas foi após o assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, que Rafael Silvério, percebeu que pode não ter passado pelo racismo ativo, mas sofria o velado. Além da marca, ele é cofundador da startup de inovação social inter-racial VAMO (Vetor Afro-Indígena na Moda), para poder criar oportunidades e ferramentas para profissionais afrodescendentes e indígenas por meio de ações afirmativas.

Meninos Rei 

Marca baiana, de Salvador,  criada pelos irmãos Céu Rocha e Júnior Rocha. O trabalho faz referência aos tecidos africanos que se conectam com criações modernas afro-urbanas. A proposta da marca é enaltecer a cultura ancestral e celebrar a valorização da raça. A Meninos Rei prega uma moda com autenticidade, representatividade e originalidade.


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