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por dentro do movimento

2017, um ano de conquistas para Sou de Algodão

23 de fevereiro de 2018 | 0

Quantos fatos acontecem em um ano, e como eles afetam as nossas vidas? Já parou para pensar nisso? Em um movimento, uma ação é sempre conectada a outra, alcançando mais pessoas que acreditam nos mesmos propósitos e buscam os mesmos objetivos. Foi assim nosso primeiro ano com o movimento Sou de Algodão, temos orgulho de mostrar para você a nossa retrospectiva de 2017, e agradecemos pelo apoio, seguindo nossos conteúdos e buscando uma vida mais leve e sustentável.

Sou de Algodão, uma iniciativa da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), é um movimento que fomenta o uso do tecido na moda, e nasceu oficialmente em 2016, mas a ideia começou lá atrás, em 2011, durante um encontro da entidade com a Cotton Incorporated (grupo formado por cotonicultores e importadores norte-americanos para a pesquisa de técnicas de aumento da rentabilidade do algodão). Nas conversas, ficou claro que embora a produção ocorra no campo, são as marcas que levam o algodão para o consumidor final, daí a importância de se fazer parcerias.

“Entendemos que só seria possível falar sobre o algodão se o tecido estivesse onde as pessoas podem comprar”, explica Arlindo de Azevedo Moura, presidente da Abrapa.

E assim foi feito. Após um ano e meio de pesquisas no Brasil, a Abrapa decidiu lançar o movimento e sair em busca de parceiros que trabalhassem com a fibra e pudessem atuar como representantes diretos com o consumidor final. Atualmente, 11 marcas já endossam a ação, mas isso é só o começo. “Até agora vemos um resultado muito positivo. Não só porque tivemos a adesão de várias marcas, como a gigante varejista Lojas Renner, por exemplo, mas apoios institucionais. Isso mostra que temos pessoas que estão na cadeia, entidades que acreditam nos propósitos e ajudam a levar a ideia ao consumidor final”, avalia Moura.

A Abrapa não faz uma projeção de crescimento em números, mas em segmentos. A aposta inicial é focada em um grupo definido, empresas que atuam nos setores de cama, mesa e banho, jeans, infantil e feminino.

“Esperamos terminar 2018 com um número maior de parceiros, alcançando, assim, muito mais pessoas.”, reforça Moura.

O processo de adesão ao movimento demanda investimento de todas as partes, já que é um trabalho feito em um país enorme, com desafios econômicos, em que o valor da peça, em muitos casos, ainda determina a compra. “Nós sabemos que o algodão, por ser uma fibra natural, que tem todo um processo de produção elaborado, acaba agregando um valor financeiro à peça.”, pondera o presidente.

Apesar disso, a entidade reconhece que os benefícios do uso do algodão na moda, por ser um produto nacional, gerador de empregos no campo e na indústria, sua propriedade natural benéfica ao corpo e ao meio ambiente, são motivos mais do que convincentes para ganhar adeptos na cadeia têxtil.

 

Conquistas e futuro 

Além da satisfação com as parcerias conquistadas em 2017, a Abrapa se entusiasma com o fato de várias marcas terem feito o caminho oposto nesse processo, ou seja, foram elas que procuraram o movimento para abraçar a ideia. Outro ponto positivo para o movimento é a participação de entidades fortes e sérias, como a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), a Abest (Associação Brasileira de Estilistas) e a Abvtex (Associação Brasileira do Varejo Têxtil). Todas parceiras do Sou de Algodão.

“Essas parcerias representam muito porque não é só um esforço do produtor para o primeiro elo, a gente tem a confiança de quem está na continuidade do processo”, explica Moura.

A iniciativa do movimento, sem dúvida, é um desafio e tanto, pois é preciso esforço mútuo e em total sintonia para desempenhar esse pensamento uníssono em prol do algodão, partindo daquele que está no campo até o consumidor final, o que abrange uma cadeia gigante dentro do segmento – o segundo que mais emprega no país.

Para 2018, o movimento mira em dois focos: aumentar as parcerias, a fim de ampliar os caminhos que levam ao consumidor final, e fazer um trabalho em universidades. “Queremos conversar com quem estuda moda, para falar sobre o algodão, explicar como é a fibra, a responsabilidade socioambiental, e tudo o que pode ser desenvolvido. Vamos iniciar por São Paulo, e depois expandir para o interior do país.”, pontua o presidente.


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