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saúde & bem estar

Collab inédita na indústria têxtil amplia produção de tecido antiviral

21 de setembro de 2020 | 1

Parceria entre Cataguases e Dalila por tecido antiviral demonstra mais colaboração e menos concorrência no mercado. Conversamos com o diretor comercial da Cataguases que afirma: “o futuro deve ser compartilhado por um bem maior”.  

Em meio à Pandemia de Covid-19 que assolou o mundo este ano, algumas boas novidades tomaram os noticiários trazendo inovações pela saúde coletiva. E uma dessas novidades foi o desenvolvimento do tecido antiviral com tecnologia 100% brasileira, da Dalila Têxtil. Conversamos com o diretor da empresa na época, o André Klein, e você confere a entrevista completa AQUI. 

Com a boa recepção do mercado do produto inovadoruma das maiores empresas têxteis do mundo, a Cataguases, optou por evitar a concorrência e oferecer potência de produção para a tecnologia da Dalila. A partir daí, foi firmada uma parceria inédita no setor nacional que multiplicou também a distribuição do tecido antiviralO movimento Sou de Algodão se orgulha de ter Cataguases e Dalila Têxtil entre suas marcas parceiras! 

Conversamos com o diretor comercial da Cataguases, Tiago Inácio Peixoto, que falou sobre a importância de derrubar paradigmas na indústria e acredita que o futuro é colaborativo. Além disso, ele explica o impacto ambiental nulo do acabamento antiviral que leva íons de prata.  

Galles, tecido em algodão com acabamento antiviral produzido pela Cataguases e Dalila Têxtil | Foto: divulgação

O tecido antiviral já é uma realidade promissora. Como e por que a Cataguases se juntou à Dalila nesse projeto? 

O momento delicado pelo qual o mundo está passando exige sensibilidade e empatia. Nosso propósito é reduzir ao máximo a contaminação e propagação do novo coronavírus, pois acreditamos em um futuro colaborativo e compartilhado em prol do bem maior. Assim, em vez de despender um tempo maior para pesquisa e desenvolvimento de um acabamento antiviral exclusivo da Cataguases, optamos por unir forças com a Dalila Têxtil, pioneira no desenvolvimento do acabamento antiviral no Brasil, para acelerar a oferta de acabamentos antivirais que serão usados por nossos clientes na confecção de roupas, máscaras, acessórios e uniformes. 

Qual a importância de uma parceria como essa para as duas empresas e o mercado como um todo? 

A colaboração entre Cataguases e Dalila é fato inédito no mercado brasileiro. Esperamos servir de exemplo para outras empresas, pois entre nossos objetivos está a valorização da indústria nacional e a manutenção de empregos enquanto ampliamos, de forma exponencial, o fornecimento e a oferta do produto antiviral ao mercado para que ele chegue o mais rápido possível aos consumidores. 

André Klein, em entrevista ao nosso blog, disse que há 3 meses os pedidos pelo tecido antiviral já eram 20% de toda a venda da empresa. Como está essa previsão agora na Cataguases? 

Nossa expectativa é que a venda de tecidos com acabamento antiviral seja responsável por 10% a 15% do faturamento no segundo semestre de 2020. 

Vendas de tecido antiviral deverão representar de 15% a 20% | Foto: divulgação

Quais as principais aplicações e vendas neste momento? E para a área de saúde? 

Nossas principais vendas no momento estão concentradas no mercado da moda. Nossos clientes estão usando o tecido com acabamento antiviral na confecção de máscaras de proteção e também de vestuário masculino, feminino e infantil. 

A camada antiviral aplicada ao tecido de algodão gera algum impacto ambiental? Como tem sido trabalhada a questão ambiental do produto? Existem estudos sobre a biodegradação do tratamento antiviral? 

Tiago Peixoto, diretor da Cataguases | Foto: divulgação

O produto utilizado no acabamento antiviral é não citotóxico, ou seja, não apresenta toxinas nocivas às células. Além disso, a formulação do produto é baseada em química verde, com estabilizante natural de origem brasileira. O desenvolvimento da tecnologia foi pensando também no pós-uso e descarte da prata nos efluentes, priorizando todas as regras de legislação brasileiras e europeias de descarte. Para a indústria têxtil, por exemplo, não é preciso mudar em nada o tratamento de efluente, porque esse material [prata] será precipitado rapidamente em contato com algum floculante*  íons de cloro, bromo e/ou iodo. Além disso, com uma técnica muito utilizada no mercado têxtil, de foulardagem, a volta de água para efluente acaba sendo insignificante. Após ser descartada, em contato com o floculante, biologicamente falando, a prata perde a propriedade antibacteriana, ficando inativa. Portanto, não há risco para essa questão do descarte. 

Você acredita que a moda em geral tende a adotar tecidos funcionais como este no futuro? 

Com certeza, não apenas pela proteção que o acabamento oferece contra vírus envelopados e não envelopados, mas também por sua atuação antibacteriana frente às bactérias causadoras de mau odor e eventuais doenças de pele. 

Quais tipos de tecido receberam o acabamento antiviral? 

Todos os tecidos do portfólio da Cataguases podem receber o acabamento antiviral. 

Floculante: produto utilizado no tratamento de efluentes que aglomerar coágulos formados pela ação do coagulante em partículas maiores, chamadas de flocos. 

Para saber mais, confira: www.cataguases.com.br 

 


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