releases / Valorização da moda nacional: 6 dicas para aderir ao movimento
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Confira algumas ideias de consumo que priorizam a moda nacional e responsável
Adotar um estilo de vida mais saudável que prioriza o nacional e o responsável é uma atitude que já está incorporada nos hábitos alimentares dos brasileiros. Por que não optar pelos mesmos princípios quando o assunto é moda? Escolher fibras naturais e peças fabricadas pela cadeia têxtil nacional traz reflexos positivos para o meio ambiente, a sociedade e a economia do País.
Se você acompanha as redes sociais, deve ter percebido um novo movimento que vem tomando conta das páginas da internet: a valorização da moda nacional. Alguns formadores de opinião usam o espaço para falar sobre marcas e estilistas do Brasil que utilizam fibras para aumentar a credibilidade, entregando transparência dos processos de produção e, em alguns casos, até a rastreabilidade da peça, mostrando todo o caminho percorrido, desde a plantação da matéria-prima, até a chegada na prateleira.
A seguir, o movimento Sou de Algodão, que promove o consumo consciente e uma moda mais responsável, separou seis dicas de como se adaptar e adotar um estilo de vida que valorize o nacional. Vamos juntos?
1. Apoie marcas e estilistas nacionais
Comprar de nomes brasileiros é a melhor forma de fortalecer a economia local e incentivar a criatividade do país. Além de obter peças exclusivas e de alta qualidade, ajuda a manter o setor de moda brasileiro ativo e inovador.
O movimento Sou de Algodão reúne mais de 1.500 marcas e 70 estilistas parceiros que ajudam a comunicar aos consumidores os benefícios do algodão brasileiro. São fiações, tecelagens, malharias, confecções, redes varejistas, projetos sociais, organizações não governamentais, artesãos e microempreendedores que mostram a versatilidade desta fibra por meio dos seus produtos e em semanas de moda nacionais.
Para conferir quais são essas marcas, acesse esse link.
2. Prefira algodão brasileiro
Optar por peças confeccionadas com algodão é uma maneira de valorizar a produção nacional e contribuir para a sustentabilidade. Essa fibra é cultivada, de maneira que respeita o meio ambiente e os direitos dos trabalhadores. Cerca de 82% de todo o algodão que é produzido no Brasil tem certificação socioambiental. São 374 fazendas certificadas, espalhadas por 82 municípios do Brasil. Só no ano passado, mais de 2,5 milhões de toneladas da fibra já saíram com essa certificação.
Para identificar: as roupas de marcas parceiras do Sou de Algodão, com mais de 70% de algodão na composição, têm uma tag exclusiva que reconhece o valor da matéria-prima. Só no ano passado, mais 27 milhões de peças foram identificadas com essa sinalização. Uma boa forma de iniciar essa mudança no consumo de moda.
3. Busque transparência
Existem iniciativas nacionais que trazem transparência. Um exemplo é o SouABR, primeiro programa de rastreabilidade de ponta a ponta da cadeia têxtil, está presente em marcas que querem entregar transparência para os clientes e demonstrar que estão engajadas no propósito de uma moda mais responsável. Por meio da leitura de um QR Code, é possível conhecer todo o caminho da peça, desde o plantio correto nas fazendas de algodão com certificação socioambiental até o produto final, garantindo confiança sobre o item obtido. Algumas marcas já estão no programa, como Renner, Youcom, C&A, Reserva, Almagrino e Calvin Klein.
4. Conheça a história das marcas
Valorize a moda consciente conhecendo a história e o processo de produção das roupas que adquire. Muitas marcas nacionais compartilham suas práticas sustentáveis e o impacto social positivo que geram. Informar-se sobre isso pode tornar a compra mais significativa.
Algumas parceiras do movimento Sou de Algodão, como Malwee, C&A, Renner, Aramis e outras grandes marcas têm programas, que vão desde a escolha mais criteriosa da matéria prima até a redução do uso da água; projetos sociais como Bordana, Instituto ITI e Ong Orientavida atuam na inclusão socioeconômica de mulheres; Mulheres do Jequitinhonha, Cabocla Milena Curado e Inbordal trazem o patrimônio cultural imaterial como atributo do produto, além da inclusão socioeconômica de mulheres. Basta mergulhar um pouco mais no universo de cada marca para conhecer que outras histórias elas entregam, além de um bom produto.
5. Acompanhe feiras e eventos nacionais
Participar de feiras, mercados e eventos de moda locais é uma ótima oportunidade para descobrir novas marcas e estilistas brasileiros. Esses eventos geralmente destacam pequenos produtores que colocam cuidado e paixão em cada peça.
Na cidade de São Paulo, as duas principais semanas de moda são Casa de Criadores e São Paulo Fashion Week, que também reúnem nomes de todo o Brasil. Também acontece o Brasil Fashion Week, responsável por divulgar as boas práticas das marcas inseridas na indústria da moda que vem se desenvolvendo com foco nos atributos de sustentabilidade, e a Feira Preta, um evento que reúne diversos empreendedores latino-americanos das áreas criativas.
Também há outros eventos espalhados pelo País. Em Belo Horizonte/MG, o Minas Trend apresenta as novidades da primavera/verão 2025. Em Fortaleza/CE, tem o Dragão Fashion Brasil, que é considerado o terceiro maior evento de moda do país, sempre reforçando o compromisso com a moda consciente e a valorização do handmade. Já em Goiânia/GO, a Amarê Fashion é uma semana da moda que visa fortalecer o ramo da moda no estado.
São apenas alguns exemplos, mas há outras iniciativas espalhadas por todas as regiões do Brasil!
6. Pratique o consumo consciente
Comprar menos e melhor é uma prática importante. Invista em peças coringas, versáteis, atemporais e de marcas locais, que possam compor looks diferentes. Além disso, preste atenção também na composição da roupa – fibras naturais, como o algodão, são conhecidas por produzir peças mais duráveis e que se adaptam a temperatura do corpo, além de serem biodegradáveis, uma boa contribuição para a moda responsável. Opções não faltam e a transformação na moda começa com você!