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releases / Conheça algumas boas práticas da produção de algodão no Brasil que ajudam na entrega de uma moda mais responsável

sou de algodão | 8 de junho de 2021

A saúde do trabalhador e do meio ambiente estão em primeiro lugar quando se fala da produção da fibra no país

Com quase cinco anos de existência, o Movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, vem desmistificando fatos e mostrando ao público as boas práticas de produção, que crescem com a atuação responsável do cotonicultor.

O programa de certificação socioambiental Algodão Brasileiro Responsável – ABR – também criado pela Abrapa, conta com oito critérios de certificação e soma 178 itens de verificação – nos pilares social, ambiental e econômico. Com isso, entrega a transparência e o total comprometimento com o cumprimento de requisitos legais para a produção da pluma.

Este cenário de produção é o que contextualiza a essência do Movimento Sou de Algodão. Com a ajuda do ABR, a iniciativa desperta uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo consciente, pensando em unir os cotonicultores e as marcas de roupa, cama, mesa e banho, em prol de uma produção e disseminação mais utilização da fibra no Brasil.

O propósito do movimento atrai e une as marcas e esse grande coletivo vem crescendo, somando, até agora, mais de 540 marcas parceiras, que valorizam a fibra por seus atributos como leveza, maciez e sustentabilidade, nomes dos mais variados segmentos, como moda feminina, masculina, infanto juvenil, decoração da casa e roupas de cama, por exemplo.

Conheça abaixo as boas práticas que fazem com que o algodão seja entregue com mais responsabilidade para o mercado da moda brasileira:

O trabalhador em primeiro lugar

No protocolo de certificação, a valorização do capital humano, incluindo a proibição de mão de obra análoga à escrava ou infantil e de condições degradantes de trabalho e qualquer tipo de discriminação, assegura, além de tudo, a remuneração justa, livre associação sindical e saúde e proteção do trabalhador.

A geração de riqueza para a comunidade

O ABR também promove o desenvolvimento econômico das cidades e melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores e de suas famílias.

O respeito e amor pelo meio ambiente

Neste pilar, procura-se preservar os biomas, proteger nascentes e manter a saúde do solo, da água e do ar. Para isso, é usado o manejo da água, do solo e do meio ambiente e Manejo Integrado de Pragas (MIP), por exemplo.

Inimigos naturais contra as pragas

De forma crescente, a produção de algodão vem utilizando inimigos naturais das pragas para seu controle, como insetos, fungos, vírus ou bactérias, num método chamado Manejo Integrado de Pragas, ou MIP. Usado nas lavouras de algodão desde a década de 1990, prioriza-se uma alternativa natural que possibilita reduzir a utilização de defensivos agrícolas químicos convencionais em até 30%, considerando variáveis como clima e incidência das pragas na região produtora.

A palha que vira adubo

Trata-se de uma técnica na qual o Brasil é líder mundial. Ela consiste em deixar a palha da safra anterior, para criar uma cobertura de matéria orgânica, que nutre o solo, e evitar o impacto de implementos como o arado. Isso preserva a terra e a microfauna que habita nela, evitando a sua exaustão.

Áreas antigas para a fibra nova

O algodão também ajuda a manter o patrimônio natural do cerrado, ao ocupar áreas de antigas pastagens e incorporar tecnologias avançadas em culturas, máquinas e insumos para intensificar e tornar mais eficiente a produção e o uso dos recursos naturais. Assim, torna-se desnecessária a abertura de novas áreas para o avanço agrícola.

Tomar um banho de chuva

As condições climáticas do cerrado favoreceram o plantio em regime de sequeiro, sem irrigação artificial. Na safra 2020/2021, apenas 8% das lavouras de algodão do país são irrigadas com práticas responsáveis, evitando o desperdício de água, e, ainda assim, a fibra brasileira se destaca pelo desempenho nas plantações.

Sobre Sou de Algodão

É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialoga com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 36% de toda a produção mundial de algodão responsável.

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