releases / Inovação e sustentabilidade: o futuro do denim brasileiro para 2025
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Algumas empresas parceiras do Sou de Algodão se destacam pelo compromisso com a redução de impactos ambientais e a utilização de tecnologias inovadoras
Com a crescente demanda por produtos sustentáveis, a indústria têxtil brasileira está investindo fortemente em inovações que reduzem impactos ambientais. O Brasil, um dos cinco maiores produtores e consumidores globais de denim, tem se destacado pela qualidade e compromisso com processos produtivos mais responsáveis.
“Denim é um dos tecidos mais consumidos no mundo, e o Brasil, com sua produção de algodão de alta qualidade, desempenha um papel crucial na sustentabilidade dessa cadeia produtiva. A relação entre algodão e denim é fundamental para garantir um futuro mais responsável e circular para a indústria”, afirma Gustavo Piccoli, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
A sustentabilidade deixou de ser um diferencial e se tornou uma exigência no setor. Para 2025, as principais tecelagens brasileiras estão implementando novas tecnologias e processos que visam reduzir o consumo de recursos naturais e garantir maior transparência, com foco na circularidade e na rastreabilidade da cadeia produtiva.
O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Abrapa, conversou com algumas das principais tecelagens parceiras, que compartilham o mesmo propósito de promover a moda responsável e o consumo consciente, para conhecer as tendências e novidades sustentáveis que chegarão ao mercado em 2025. Confira abaixo!
Canatiba Textil: inovações com algodão reciclado e menos impacto ambiental
A empresa está ampliando seus esforços em sustentabilidade para 2025, com o uso de algodão recuperado e desfibrado, por exemplo. “Teremos investimentos em diversas áreas, desde a modernização da fiação para aumentar a produtividade e reduzir desperdícios, até melhorias no acabamento, com equipamentos de última geração que diminuem o consumo de água, energia e emissão de CO₂”, afirma Veruska Scarlazzari, Coordenadora de Sustentabilidade da Canatiba.
A Canatiba também investe em tecnologias para reduzir o consumo de água e energia, como automação e otimização dos processos produtivos. Com certificações como OEKO-TEX Standard 100 e Better Cotton, colabora com estilistas e marcas para levar a sustentabilidade ao mercado, com soluções inovadoras como o Denim No Laundry, que elimina a necessidade de lavanderia.
Capricórnio Têxtil: redução de emissões e foco em economia circular
A Capricórnio está implementando soluções inovadoras para reduzir o consumo de água e energia, com metas para 2030, incluindo a utilização de uma caldeira de biomassa e a transformação de resíduos em compostos para agricultura. “Nossa meta é reduzir em 20% a nossa captação de água até 2030”, afirma Gabryella Cerri Mendonça, Coordenadora de Sustentabilidade da Capricórnio Têxtil.
A empresa utiliza 100% de energia limpa e reduziu em 23,5% seu consumo de água em 2024. Com a certificação de Energia Renovável e participação em movimentos como o Pacto Global da ONU, a Capricórnio aposta em matérias-primas sustentáveis e na rastreabilidade total da cadeia de suprimentos para 2025.
Cedro Têxtil: eficiência hídrica e tecnologias sustentáveis
Aqui, o foco é investir em tecnologias como o uso de ultrassom nos processos de lavagem, reduzindo significativamente o consumo de água. “Sempre investimos principalmente em equipamentos que requerem menor consumo de água”, afirma Edson de Paulo Gonçalves, Gerente de Desenvolvimento e Inovação da Cedro.
A empresa também adota um sistema de rastreabilidade inovador, utilizando luz ultravioleta para identificar os produtos. Com foco na sustentabilidade, a Cedro busca conciliar inovação e redução de custos, sem elevar o preço dos tecidos para os varejistas. A empresa possui certificações como a ISO 14001 e participa de iniciativas como o C2C, sempre visando melhorar a eficiência energética e hídrica.
Covolan Têxtil: inovação em processos mais sustentáveis
A Covolan está focada na implementação de inovações sustentáveis que otimizam os processos produtivos, garantindo maior eficiência e menor impacto ambiental. Entre os diversos processos, sua tecnologia de tingimento é três vezes mais eficiente e duas vezes mais limpa que as convencionais. Além disso, a empresa utiliza o Indigo Zero Anilina, corante não tóxico que reduz em 50% o uso de hidróxido de sódio, 60% de hidrossulfito de sódio e 10% de índigo blue, garantindo um tingimento seguro para o meio ambiente e a saúde dos trabalhadores.
A empresa também investe em eficiência hídrica e energética, com uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), com a mais moderna tecnologia de processamento, a MBR – Membrane Bio Reactor, um processo feito por micro-organismos que degradam a matéria orgânica e inorgânica (efluente que sai da fábrica) e enviam para as membranas de ultrafiltração, devolvendo para a natureza águas cristalinas e livres de quaisquer substâncias tóxicas ao meio ambiente e ao ser humano. Utiliza, ainda, biomassa como fonte de energia renovável, que utiliza matérias orgânicas como resíduos de madeiras, podas de árvores, bagaço de cana-de-açúcar, e outros resíduos que seriam descartados e poluíram a natureza.
Possui em seu Sistema de Gestão Integrado (SGI) as certificações ISO 9001, ISO 14001, ISO 45001, associadas a OEKO-TEX Standard 100 e ao Better Cotton, garantindo o fornecimento de produtos acabados com altos níveis de qualidade, isentos de substâncias químicas nocivas, atendendo às necessidades e satisfação de seus clientes, priorizando a saúde, segurança e a responsabilidade social. Prova disso é que foi a primeira do segmento do denim a conquistar a certificação ABNT-2030:2022, práticas recomendadas para o atendimento ao ESG.
“A sustentabilidade está no centro da nossa estratégia e continuaremos a buscar soluções inovadoras que equilibrem qualidade e responsabilidade ambiental”, destaca James P. Nadin, Consultor responsável pelo Sistema de Gestão Integrado da Covolan.
Vicunha Têxtil: rumo a zero água de manancial até 2030
A Vicunha tem investido em tecnologias sustentáveis, como a inauguração de sua estação de tratamento de água em Pacajus (CE), que permite o uso de 100% de água de reúso no processo produtivo. “O esgoto que antes era descartado agora é reutilizado pela nossa indústria, permitindo que a água da natureza seja destinada a finalidades vitais para o ser humano e o meio ambiente”, afirma Renata Guarniero, gerente de Marketing da Vicunha.
A empresa capta 120 milhões de litros de água da chuva por ano e utiliza 9 milhões de toneladas de algodão reciclado nas operações. Com 11 certificações ambientais, incluindo ISO 14001 e Oeko-Tex, a Vicunha aposta em inovação para reduzir o consumo de água, usar fibras recicladas e adotar energia limpa, com foco na logística reversa.
Sobre Sou de Algodão
Movimento criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia produtiva e têxtil, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos e certifica 82% de toda a produção nacional de algodão.
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