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releases / De Pernambuco para o mundo: conheça a história do estilista Jorge Feitosa

marcas parceiras | 14 de agosto de 2020

De Santa Cruz do Capibaribe (principal cidade do Polo de Confecções de Pernambuco), atualmente atende no seu ateliê, o Fabrico JORGE FEITOSA em São Paulo/Capital, onde está radicado há 13 anos. Aos seis (6) anos já “bulia” na máquina de costura de sua mãe costurando suas brincadeiras, pois antes de ter TV em casa, existia a máquina de costura. Iniciou sua carreira profissional como professor, mas logo migrou para área de Moda/Vestuário como vitrinista. Já fez trabalhos de figurino, cenografia e hoje, depois de fazer parte de projetos como o SENAI Brasil Fashion, vencer o reality Caixa de Costura do Canal GNT, lecionar na Pós Graduação da Faculdade SENAI Antoine Skaf na capital paulistana, fazer parte do TRAMA AFETIVA/2018 como aluno selecionado e 2019 como Tutor convidado, Jorge Feitosa faz parte do line up da Casa de Criadores, maior evento de moda autoral do país.  

Marca JORGE FEITOSA 

O conceito da marca surge da SULANCA – movimento que teve início entre as décadas de 1960 e 1970, com a confecção de peças de vestuário feitas com os retalhos de helanca, sobra das indústrias têxteis e de confecções do Brás, em São Paulo/Capital, e que eram levadas até Santa Cruz do Capibaribe/PE – construído através da ideia da sustentabilidade. Enquanto muito se discute sobre o que fazer com a sobra, a marca costuma pensar no porquê da sobra. E para além disso, se questiona sobre até quando teremos que cuidar do lixo dos outros, pensando num âmbito educacional. 

Em sua marca homônima, o estilista desenvolve um trabalho que dialoga com a sustentabilidade através do slowfashion. As roupas masculinas, o seu foco, são feitas com retalhos gerados pela própria produção, e em sua maioria, tecidos adquiridos em lojas de saldos, que de certa forma são desprezados pela Indústria da Moda, além é claro de tecidos de linha comercial, preferencialmente tecidos de algodão, ou que tenham em sua composição essa fibra como maioria da mesma. 

“Particularmente, sempre tive a matéria prima como ponto de partida na maioria dos meus projetos. Costumo começar minha pesquisa com a matéria prima, principalmente pelos tecidos. Acredito que a minha trajetória pessoal e profissional, me levaram a esse tipo de processo.” – Jorge Feitosa. 

http://www.jorgefeitosa.com.br/