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O programa de rastreabilidade do Movimento Sou de Algodão, da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e da marca Reserva, nasceu sob as demandas crescentes por mais transparência nos processos de compra, venda e consumo. A proposta é oferecer ao público uma espécie de “raio-x” da peça que ele está adquirindo, comunicando os passos que ela percorreu até chegar às suas mãos. Tudo isso, baseado na tecnologia Blockchain, que funciona como um banco seguro de informações organizadas em blocos e que impede alterações. O blockchain já é utilizado na indústria frigorífica, com o setor têxtil é novidade.

O objetivo é estimular o consumidor a fazer escolhas mais conscientes, demonstrando que o algodão presente naquela peça de roupa tem certificação socioambiental pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Além disso, evidenciamos que, por meio da rastreabilidade, a sua compra se alinha à demanda global de mais transparência, gerando confiança e sentimento de orgulho no consumidor. Cliente satisfeito e surpreendido positivamente significa vínculos mais fortes com a marca participante do programa e impacto positivo no comportamento de consumo.

O objetivo é estimular o consumidor a fazer escolhas mais conscientes, demonstrando que o algodão presente naquela peça de roupa tem certificação socioambiental pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Além disso, evidenciamos que, por meio da rastreabilidade, a sua compra se alinha à demanda global de mais transparência, gerando confiança e sentimento de orgulho no consumidor. Cliente satisfeito e surpreendido positivamente significa vínculos mais fortes com a marca participante do programa e impacto positivo no comportamento de consumo.

O Algodão Brasileiro Responsável (ABR) é o programa que responde pelo comprometimento dos produtores com três pilares da sustentabilidade: social, que prevê respeito ao trabalhador e garante relações justas entre contratantes e contratados, sempre de acordo com a lei e contribuindo para o desenvolvimento da comunidade; ambiental, incluindo responsabilidade com a preservação do meio ambiente e uso controlado e adequado dos recursos naturais de defensivos; e econômico, enfatizando a saúde econômica dos negócios que envolvem o algodão, beneficiando a todos de modo justo e equilibrado e estimulando o crescimento do produto interno bruto brasileiro. Com essa certificação, os produtores de algodão brasileiro atendem às mais rigorosas diretrizes de sustentabilidade do Brasil e do mundo.

O Algodão Brasileiro Responsável contempla 224 itens de verificação e 178 itens de certificação, classificados em oito critérios: contrato de trabalho; proibição do trabalho infantil; proibição de trabalho análogo a escravo ou em condições degradantes e indígenas; liberdade de associação sindical; proibição de discriminação de pessoas; segurança, saúde ocupacional e meio ambiente do trabalho; desempenho ambiental; boas práticas agrícolas. Os itens são conferidos, um a um, fazenda por fazenda, por auditores de terceira parte que representam empresas certificadoras acreditadas internacionalmente.

A média de produção de algodão no Brasil varia de 2 a 3 milhões de toneladas de pluma. Na última safra, referente à temporada 2019/2020, o Brasil colheu 3 milhões de toneladas e a perspectiva para o período 2020/2021 é 2,4 milhões. Nos últimos anos, o Brasil tem se mantido entre os cinco maiores produtores mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão. Além disso, ocupa o primeiro lugar em produtividade em sequeiro. Atualmente, o país é o quarto maior produtor de algodão no mundo.

O Brasil exportou 1,95 milhão de toneladas na temporada 2019/2020 e para o período comercial 2020/2021 a previsão é que 2,3 milhões de toneladas de pluma sejam embarcadas para o mercado internacional. Estes números colocam o Brasil como segundo maior exportador de algodão no mundo. Um detalhe importante é que nossa prioridade é e sempre será o abastecimento do mercado interno brasileiro, oferecendo às indústrias têxteis nacionais o que há de melhor do algodão produzido. O excedente é exportado majoritariamente para a Ásia, onde está localizado o maior pólo têxtil global.

O varejo é a última etapa de uma cadeia produtiva como a do algodão. É ali que o produto final faz seu papel funcional e segue para fazer parte da história e do visual de alguém. Hoje, Reserva e Renner são as duas varejistas que estreiam nesta empreitada, respeitando as origens e oferecendo transparência em um processo de consumo mais consciente. As marcas possuem 12 meses de exclusividade. A Reserva é a empresa de número 500 a entrar no projeto, que anteriormente realizava a rastreabilidade do algodão apenas do campo à fabricação. A marca desafiou a Abrapa a algo com um diferencial de grande impacto, e a rastreabilidade será iniciada com a Reserva do campo até as mãos do consumidor, o trajeto do algodão e da peça pronta, com os dados do produtor, por exemplo, em uma página. As informações serão acessadas por um QR code presente na peça, que encaminhará diretamente para o site com as informações da procedência da peça.

Diante de novas demandas de consumo, o mundo vem encarando diferentes modelos de produção que, muitas vezes, impactam negativamente na sociedade e no meio ambiente. Quando falamos em rastreabilidade e algodão responsável, estamos garantindo que aquela peça de roupa que você acabou de comprar tem procedência garantida, foi feita por trabalhadores remunerados de acordo com a legislação trabalhista e respeitou as melhores práticas ambientais em toda a cadeia produtiva. Com isso, você tem certeza da origem da sua roupa e do impacto positivo que sua decisão tem no planeta.

A rastreabilidade estará disponível naquele produto feito com algodão certificado pelo programa socioambiental Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que tenha passado pela cadeia de fornecedores da marca varejista, e cuja produção comprovou que 100% do algodão presente na peça é certificada ABR, desde a produção da pluma até a confecção.

Sou de Algodão é um movimento criado pela Abrapa, suas 10 associações estaduais e o Iba (Instituto Brasileiro do Algodão), em 2016, para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, unimos em uma só voz todos os agentes da cadeia produtiva e da indústria têxtil dessa fibra, desde o homem do campo até o consumidor final, passando por tecelões, artesãos, fiadores, designers de moda, estilistas e estudantes!