releases / Sou de Algodão leva moda responsável e inovação a estudantes de São Paulo e Santa Catarina
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Movimento promoveu quatro palestras e um webinar para turmas de Design de Moda e Engenharia Têxtil, com foco no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores e nas boas práticas do setor
O movimento Sou de Algodão, iniciativa da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), realizou, nos dias 10 a 12 de setembro, quatro encontros com estudantes de Design de Moda em São Paulo, e um webinar com alunos de Engenharia Têxtil em Santa Catarina. As ações tiveram como objetivo aproximar os futuros profissionais das discussões mais atuais do setor, como inovação e sustentabilidade, além de despertar o interesse dos alunos na quarta edição do Desafio com a Casa de Criadores. Todas as palestras foram conduzidas por Manami Kawaguchi Torres, gestora de relações institucionais do movimento, e contaram com participações especiais.
Unip: 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores
Na Universidade Paulista (Unip), campus Paulista, o movimento realizou duas sessões no dia 10, voltadas para as turmas da manhã e da noite. Além de apresentar o 4º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores, Manami trouxe reflexões sobre os desafios e oportunidades do setor têxtil e da moda, destacando a relevância de iniciativas que unem criatividade, inovação e responsabilidade.

“Estar conectado ao Sou de Algodão + Casa de Criadores significa aproximar a universidade de profissionais e marcas que ditam tendências, além de reforçar nosso compromisso com uma formação que alia criatividade, inovação e consciência socioambiental. É também uma oportunidade de projetar nossos talentos em um cenário de grande visibilidade”, destaca Haroldo de Souza, Coordenador Geral dos Cursos de Design de Moda da UNIP. “É um marco importante para o curso de Moda da UNIP, pois coloca nossos alunos em sintonia com um movimento nacional de valorização da moda autoral e responsável”.
Anhembi Morumbi: ESG e mercado em pauta
No dia seguinte, quinta-feira (11), foi a vez da Universidade Anhembi Morumbi receber o movimento em dois de seus campi: Vila Olímpia e Paulista. Os encontros contaram ainda com a participação de Laís Malerba Silveira, Gerente de ESG e Sustentabilidade da Veste S.A., uma das maiores varejistas do Brasil, que compartilhou experiências sobre ESG, e Natália Favorito, designer especialista da Individual, uma das cinco marcas do grupo, que explicou os processos de desenvolvimento de coleções. A ação amplia o debate sobre a integração entre academia e mercado.
Durante a atividade, a coordenadora do curso, Deborah Serretiello, reforçou o valor dessa conexão com o Sou de Algodão. “A parceria da instituição com o movimento nos dá acesso a empresas que nunca tivemos antes, e esse conhecimento sobre o mercado de trabalho e as boas práticas do setor é muito importante para a formação dos futuros profissionais”, reitera.

“Na Veste, entendemos que a moda vai além das tendências: ela envolve responsabilidade, inovação e propósito. Por isso, trocar experiências com jovens talentos é uma oportunidade única de mostrar como sustentabilidade, design e negócios caminham juntos, ao mesmo tempo em que aprendemos com a energia e curiosidade de quem está começando a construir sua trajetória profissional”, completa Laís.
Claudia Regina Martins, docente do curso, destaca a parceria com o movimento, que permite que os estudantes tenham contato direto com empresas como a Veste. “A participação das representantes da Veste foi muito enriquecedora, especialmente por trazerem detalhes do ciclo de produção dentro da cadeia de confecção, que é a grande expertise deles. Muitos alunos ainda não tiveram a oportunidade de entrar em uma fábrica e conhecer de perto esses processos, e quando a universidade abre esse espaço, o aprendizado se torna de suma importância. Ficamos todos muito encantados e felizes em presenciar esse movimento de consciência. Para os estudantes, essa troca é transformadora e certamente vai render frutos valiosos no futuro”, avalia.
UFSC: Qualidade do algodão brasileiro em debate
Encerrando a semana de atividades, na sexta-feira (12), o Sou de Algodão promoveu o webinar “A qualidade do algodão brasileiro”, para estudantes e docentes do curso de Engenharia Têxtil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Com abertura realizada por Manami Kawaguchi Torres, gestora de relações institucionais do movimento, e participação de Edson Tetsuji Mizoguchi, consultor de qualidade da Abrapa, e João Paulo Saraiva Morais, pesquisador da Embrapa Algodão, o encontro trouxe um panorama aprofundado sobre a trajetória da fibra no Brasil, sua relevância para a cadeia têxtil e os avanços em sustentabilidade e inovação.
“Ter participado da excepcional palestra foi um prazer. Informativa, envolvente e bem conduzida, do início ao fim, os palestrantes demonstraram profundo domínio do assunto, entrelaçando as dimensões históricas, agrícolas, econômicas e ambientais do algodão de uma forma acessível e intelectualmente rica. Em suma, foi mais do que uma simples palestra, foi uma jornada abrangente e instigante por uma das culturas agrícolas mais importantes do mundo”, destacou Miguel Angelo Granato, coordenador do Mestrado em Engenharia Têxtil da UFSC.
De acordo com Edson Mizoguchi, a iniciativa é estratégica para aproximar os futuros profissionais do setor. “Esse webinar é importante para mostrar aos acadêmicos como o Brasil tem evoluído na qualidade da principal fibra natural, que é o algodão. Quando estiverem no mercado, poderão compreender sua importância no contexto da sustentabilidade e da cadeia têxtil brasileira. O futuro do algodão depende desses novos profissionais”, afirmou.

Já João Paulo Morais ressaltou o impacto da ação junto à academia e ao mercado consumidor. “O evento foi importante porque promove o algodão e busca aumentar a participação das fibras naturais no mercado. Queremos mostrar que, mesmo sendo mais cara que a sintética, a fibra natural tem vantagens e, do ponto de vista da fiação, evidenciar os esforços dos produtores em fornecer a melhor matéria-prima possível às indústrias”, explicou.
Para Manami Kawaguchi Torres, essas iniciativas reforçam o compromisso do movimento em preparar os estudantes para os desafios que eles encontrarão ao longo da carreira. “Nosso papel é abrir portas, gerar diálogo e mostrar que é possível unir criatividade, inovação e responsabilidade. Os estudantes de hoje serão os profissionais que ditarão o rumo da moda no futuro, e por isso é tão importante que estejam preparados para esse mercado”, destaca.
Ela acrescenta que a troca entre academia e indústria é essencial para criar caminhos mais sustentáveis para o setor. “Cada encontro é uma oportunidade de inspirar novas gerações a fomentar um setor mais inovador, responsável e colaborativo”, finaliza.
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